Abri uma frestinha do meu caos pra ver se você via uma parte única e verdadeira de mim, como quase ninguém conhecia. Abri uma frestinha do meu coração pra você cuidar, já que antes era tão vazio e tão escuro. Abri uma frestinha do meu sorriso pra você sorrir de volta pra mim, como quase ninguém fazia tão bonito. E de frestinha, em frestinha... Me doei pra você completar. Pra você consertar. Pra você. Mesmo sem receber nenhuma frestinha de você. Sem conhecer seu caos ou seus medos, sem conhecer seu amor ou sua maior felicidade. E foi assim que eu fui completamente sua, muito antes de qualquer pedaço seu, ser meu. E sem te ter pra mim, quis me esconder. Fechar todas as nossas aberturas. Mas era tarde demais. Eu já não era sem você. Mesmo quando você foi. Mesmo quando nem quis saber de fechar as feridas que abriu. Ainda não sou. Ainda não sei se ainda existem outras frestas pra outras pessoas consertarem e completarem, pois assim como você, elas podem apenas espiar e largar, em aberto, doloridas e expostas. Então me fecho. Completamente. Pois, como é que eu vou saber amor? Que os outros não são como você. Como é que vou saber?

O amor é a flor da estação.

Você diz que não sou flor que se cheire Que não sou flor. Se não sou, Como que criei raiz em você? Se não sou flor, Como que desabrochei de amor por você? Se não sou flor.. O que é que posso ser?
(Da menina que queria ser flor, pra viver no seu jardim. Pra te ter só pra mim, mesmo que por um arrancar.)

Quando janeiro chegou.

"Você sorri pra mim e é quase impossível não sorrir de volta."
Recostei a cabeça na almofada e cruzei as pernas. Como e onde eu tinha conseguido encontrar você hein? Nem eu podia acreditar, parecia que depois que aquela maré de coisas ruins, ainda tinha um pouco de água pra lavar a alma, trazer calma e o principal, voltar a ser feliz de novo.Tantas vezes que me perco nas contas, o que não é novidade pra quem não lida bem com números. Seja ele em uma equação, decepções, meninos, tempo.. Odeio números. E com você perco a noção do tempo, das horas, dos números, dos riscos, das opiniões. Talvez, eu só precisava de alguém que me segurasse forte e me dissesse que eu não poderia fugir de tudo, alguém que não me deixasse escapar pelas frestas dos dedos. E eu que te respondo, como não sorri pra você? Mas, calei. Respondi um risinho.. Porque eu gosto tanto de você que prefiro deixar assim, subentendido. Como canta a música. E o roteiro.

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