Nada novo. Quero tudo novo, de novo.
Comodidade chata. Sinto falta até de ser magoada, de sentir o rosto ferver, da barriga dançar, das mãos sambarem a mesma melodia, nervoso, ansiedade, só você provoca isso em mim. Saudades. Lembrar é quase como te ver, como te ter, como ser, mesmo sem você aqui. As vezes sonho. E acordo tão assustada, tenho tanto medo do que não foi descoberto, coisas que nunca disse, um pranto abafado pelo travesseiro - ou pelo medo de ser de verdade.
Ah, amor.. a vida não espera por ninguém. E mesmo que a gente tente parara-la por uns tempos, ela continua, mesmo que você não acompanhe. E ninguém gosta de ficar pra trás, de estar sozinho, de estar sentido.
E por que será que ainda espero por você? Um riso, um beijo, um canto, um abraço, um cheiro, um lenço, uma camisa amassada, uma foto com legenda do que a gente é. Alguma coisa em que eu me agarre, que eu mal possa esquecer, que me de mais uma gota de esperança mesmo que pareça nada.. De gota em gota a gente enche o mar, menina.. Deixa eu me agarrar em você pela mente, que não me deixa mentir. É mais que sincera a dor que se sente, mesmo que seja mais fácil fingir..
Finge, atua, monta uma cena só tua, de um personagem que não quer aparecer. Desmente que eu era só tua.. mesmo sem você aparecer. 
Não posso deixar. Mesmo que se for pra ser será, me pedir pra lhe entregar pro destino é maldade demais. O agora é o que me importa mais. É pra ser.. e se não for, a gente inventa. O único remédio é sentir.. E não custa nada. Só a dor da gente.

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